Cidades

Eixo capital


Emendas parlamentares da saúde com execução lenta

O Executivo liberou, até o momento, cerca de 20% dos recursos destinados em emendas parlamentares para a saúde. Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, o Governo do Distrito Federal tem sido conservador na liquidação do dinheiro. Segundo levantamento no sistema de acompanhamento da execução orçamentária, a Câmara Legislativa aprovou R$ 51.566.410,90 para ações na saúde. Desse montante, 30% estão empenhados em sete meses de governo, o que corresponde a R$ 15,98 milhões. Apenas R$ 11,59 milhões foram pagos.




Alegria inédita 
 
O Tombense vai disputar pela primeira vez a final do Campeonato Mineiro de futebol, depois de vencer ontem a Caldense por 2 x 0. Em Brasília, o torcedor mais ilustre do Time de Tombos é Toninho do PSol. Não se sabe por quem o coração dele bate mais forte. Se pelo Botafogo ou pelo Tombense. Toninho acaba de completar 67 anos e seria a primeira vez que veria o time de sua terra natal ser campeão mineiro.




Precatórios com deságio 

A Procuradoria-Geral do DF está propondo um acordo para credores de precatórios expedidos pela Justiça até 31 de dezembro de 2018. Para o pagamento imediato, será cobrado um deságio de 40%. 



Bitcoin em debate

Em tempos de pandemia, o sociólogo brasileiro e professor das Universidades do Ceará (UFC) e de Brasília (UnB) Edemilson Paraná fará o lançamento oficial de seu segundo livro em live, hoje, no YouTube. A obra se chama Bitcoin: a utopia tecnocrática do dinheiro apolítico e explica por que ganhar dinheiro com bitcoin é uma ilusão para o cidadão comum. Participam ainda do debate sobre economia contemporânea o também sociólogo Ruy Braga e o economista Luiz Gonzaga Belluzzo. A transmissão será pelo canal da editora Autonomia Literária.



Siga o dinheiro

R$ 10.844.162,37

É o montante previsto pela Novacap para contratação, por pregão eletrônico, de empresa que cuidará da recuperação de meios-fios existentes e instalação de novos meios-fios em todo Distrito Federal.




Só papos



“Nós vamos ficar discutindo impeachment sem nenhuma motivação para isso. Eu não estou usando isso para ameaçar, não é do meu feitio. O presidente Bolsonaro sabe, que desses que estão colocados, eu não vejo nenhum tipo de crime atribuído ao presidente“

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ)




“O parlamentar diz não ter convicções para apoiar um processo de impeachment contra um genocida como Bolsonaro, mas não se furtou a defender meu afastamento do governo, mesmo sem crime de responsabilidade”

Ex-presidente Dilma Rousseff sobre declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no programa Roda Viva



À QUEIMA-ROUPA 


Deputado Luís Miranda (DEM-DF)

A Justiça determinou a busca e apreensão de um Porsche Cayenne que você comprou, por suposta inadimplência. Quem passou a perna em quem nessa história? 
Eu comprei o carro, paguei e transferi. A antiga dona entrou com uma ação fraudulenta  dizendo que não recebeu pra arrancar dinheiro. A decisão do juiz saiu três horas depois, sem que eu fosse ouvido ou qualquer documento apresentado. Denunciei o caso à polícia e, quando foi intimada, ela ficou calada. Fica claro quem tem culpa.

Como foi o pagamento? Em dinheiro vivo ou transferência? 
Por meio de transferência bancária. Já entreguei todos os comprovantes à polícia.

Qual é a prova de que houve o pagamento? 
Os comprovantes de transferência bancária e a transferência do veículo, que ela assinou.

Essa não é a primeira confusão que você se envolve. Em maio, a Justiça mandou colocar sua casa no Guará em leilão para pagar uma suposta dívida de R$ 590 mil. O que está acontecendo?
Estou vivendo um momento de grande visibilidade por ser presidente da frente parlamentar que trata da reforma tributária. Bandidos acreditam que podem tirar vantagem. Que vou ficar com medo e pagar pra evitar escândalos. Eu não recuo. Vou pra cima. É uma pena que membros do judiciário, que respeito demais, deixem-se ludibriar por gente assim. Para que fique claro, a casa já não está em leilão. A verdade sempre vai surgir.

Você também foi acusado de liderar um esquema de golpes envolvendo negócios no Brasil e nos Estados Unidos. É muita marcação?
A origem está aí. Depois que fui vítima de uma milícia virtual — essa definição foi feita pela Polícia Civil do DF — meus negócios foram destruídos, e eu fui exposto em um processo de desconstrução de imagem. Agora, bandidos de todo tipo acham que podem tirar vantagem. Virei um alvo fácil. “Ataca ele, que a Justiça aceita”. Pronto.