Cidades

Polícia ainda procura autor de disparo que atingiu criança em Águas Claras

O caso ocorreu na manhã de 25 de junho. A menina andava de patinete na quadra poliesportiva do condomínio onde mora com a família, em Águas Claras, quando foi atingida por um tiro de raspão de um revólver calibre 38

Mais de um mês depois de uma criança de 10 anos ser baleada dentro do condomínio onde mora com a família, na Rua 28 Norte de Águas Claras, a polícia ainda tenta identificar as causas do incidente. A menina brincava de patinete na quadra poliesportiva do prédio quando foi atingida de raspão por uma bala de revólver calibre 38. O caso ocorreu na manhã de 25 de junho e causou espanto na população.

A criança passou por exame de corpo delito no Instituto de Medicina Legal (IML) um dia depois do disparo. Ao Correio, o delegado-chefe da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), Alexandre Gratão, informou que o resultado não “ajudou muito”. “Ele só atesta a pequena lesão. Estamos aguardando o laudo do Instituto de Criminalística (IC) para ter mais informações”, detalhou. 

A reportagem apurou que, na semana passada, a perícia da Polícia Civil esteve novamente no condomínio para coletar amostras da cerâmica da fachada, que é verde, pois no projétil de bala havia essa cor.

O pai da vítima, o servidor público Rogers Gonçalves Velloso, 46, conversou com a reportagem. Segundo ele, o susto no dia foi grande, mas há motivos para agradecer a Deus. “Foi um livramento minha filha não ter ficado com nenhuma sequela e, agora, acreditamos no trabalho da polícia e que seja identificada a autoria. O trauma emocional em toda a família só vai ser superado com tempo. A identificação da pessoa que fez isso é necessária para trazer tranquilidade para todos nós e outras pessoas, que descem para brincar na quadra”, desabafou. 

Entenda o caso

A criança de 10 anos brincava na quadra no dia em que foi atingida pela bala. O pai conta que havia reservado, entre 10h e 11h, o local para a filha se divertir. Enquanto ele estava no espaço, a menina andava de patinete nas dependências do condomínio. 
 
Poucos minutos depois, enquanto Rogers estava dentro da quadra, ele ouviu um estampido. "O barulho foi muito alto. Minha filha gritou: 'Papai, papai'. Quando olhei para ela, vi que estava com a mão no braço. Corri, e vi o ferimento", relatou o servidor, à época. 
 
A criança foi levada para o apartamento, onde a mãe lavou o braço. Ela não precisou de atendimento médico, pois o disparo foi de raspão.