Cidades

Leitos de observação do Centro Obstétrico do Hmib são reabertos

Os leitos ficaram suspensos durante sete anos por falta de recursos humanos: a expectativa é que 180 gestantes passem por atendimento por mês

Correio Braziliense
postado em 05/08/2020 14:31
Com a reabertura, vagas na emergência para pacientes mais graves serão desocupadasApós sete anos bloqueados, seis leitos de observação do pronto-socorro do Centro Obstétrico (CO) do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) voltaram a ser disponibilizados para a população. Algumas unidades estavam inutilizadas devido à falta de recursos humanos. A expectativa é que, por mês, cerca de 180 gestantes passem por atendimento ginecológico e obstétrico.

 

O objetivo do espaço é atender pacientes no início da gestação, que ficam menos de um dia em observação e não precisam de internação. Com a reabertura dos leitos, as gestantes terão um local próprio para serem medicadas, reidratadas e terem seu quadro clínico acompanhado.

 

Segundo a diretora do Hmib, Marina da Silveira, com esse espaço as gestantes não ocupam vagas na regência das pacientes mais graves, que estão em trabalho de parto ou pré-parto, por exemplo. "Com a reabertura desses leitos no pronto-socorro, se evita internações hospitalares precoces, a lotação diminui e o fluxo dos atendimentos melhora", afirma.

Conforto e segurança

Saiba Mais

Para a Referência Técnica Assistencial (RTA) de Ginecologia e Obstetrícia do Hmib, Andréia Araújo, o objetivo da reabertura é garantir mais conforto e segurança às pacientes. Ao mesmo tempo, a iniciativa deixa os leitos de internação sendo ocupados apenas pelas gestantes que mais necessitam.

 

“Assim, conseguimos absorver melhor a demanda de obstetrícia. Em decorrência da pandemia, recebemos atendimentos do Hran e aumentamos em 30% a nossa demanda geral. Os leitos de observação tornaram os serviços mais ágeis e os pacientes menos graves ficam em seu devido lugar, sem ocupar leitos de gestantes em pré-parto”, ressaltou Andréia Araújo.

 

O Hmib faz, em média, cerca de 300 partos por mês, índice que aumentou depois que começou a receber a demanda do Hran. Os atendimentos mensais de ginecologia e obstetrícia no hospital giram em torno de, aproximadamente, 2 mil pessoas, entre mulheres grávidas e não grávidas.

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