Correio Braziliense
postado em 04/08/2020 20:27
A pandemia de coronavírus continua fazendo vítimas no Distrito Federal. Ontem, foram registradas mais 26 mortes e 1.880 novos casos. Ao todo, são 113.924 diagnósticos, com 83,9% de pessoas recuperadas da doença e 16.818 casos ativos. Com letalidade de 1,4%, a capital já contabiliza 1.432 mortes. Os dados são do boletim epidemiológico de covid-19, divulgado diariamente pela Secretaria de Saúde.
Dezessete das 26 vítimas eram homens e a maioria (23) tinha outras comorbidades que agravavam o estado de saúde do paciente. As mortes ocorreram em diferentes regiões administrativas do DF, mas Taguatinga registrou o maior número de óbitos, cinco no total. A faixa etária entre 70-79 registrou mais óbitos, foram oito. As mortes registradas ocorreram entre 13 de julho e 4 de agosto.
Ceilândia ainda é a região administrativa com mais casos e mortes, 14.119 e 316, respectivamente. A letalidade na área é de 2,2%. Outras regiões com grande concentração de casos são Plano Piloto (9.135), Taguatinga (8.287) e Samambaia (7.216). A letalidade no Plano Piloto é bem menor, 1,1%, se comparada com Ceilândia, Taguatinga (1,7%) e Samambaia (1,8%).
Apesar de mulheres serem a maior parte dos pacientes de covid-19 (53%), homens morrem mais devido à doença. Além disso, a maioria das vítimas tem outras comorbidades, principalmente doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos.
A ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na rede privada está quase alcançando a capacidade máxima, com 97,45% de ocupação. Há apenas sete leitos de UTI destinados a pacientes de covid-19 disponíveis nos hospitais.
Na rede pública, a ocupação é de 72,61%. A taxa de ocupação nos hospitais públicos variava entre os 80% e chegou a ultrapassar os 90% antes da abertura de novos leitos no Hospital de Campanha da Polícia Militar, em 1° de agosto. O Hospital Regional do Guará (HRGu) está com todos os leitos de UTI ocupados. No Hospital de Santa Maria, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia e no Hospital Universitário de Brasília (HUB), as taxas de ocupação passam dos 90%.
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