Com o surto da doença no país, é necessário que as crianças sejam vacinadas o quanto antes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do DF. Segundo a secretaria, um agravante da situação tem sido a baixa cobertura vacinal desse público-alvo no DF devido à pouca procura pelo serviço, mesmo antes da pandemia do novo coronavírus.
No primeiro quadrimestre do ano, 8.208 crianças com menos de um ano foram vacinadas contra o sarampo no DF. O número representa apenas 55,8% da cobertura vacinal. "O ideal é que, pelo menos, 95% dos bebês estejam vacinados", ressalta Fernanda Ledes, enfermeira técnica da área na Secretaria de Saúde.
Dose zero
A “dose zero” foi instituída pelo Ministério da Saúde em agosto de 2019 e não tem período determinado para acabar. A ação é uma resposta imediata em decorrência do aumento de casos da doença em alguns estados.
O Ministério da Saúde tem um planejamento de compra da vacina, tendo como base o número de pessoas que devem ser vacinadas, considerando as ações de rotina, as ações de bloqueio para interromper a cadeia de transmissão e as doses adicionais para crianças de seis a 11 meses.
A “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a tríplice viral aos 12 meses de idade - 1ª dose -, e aos 15 meses - 2ª dose - para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral %2b varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses.
A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente de a criança ter tomado a “dose zero” da vacina.