“O funcionamento é semelhante à extração automatizada, porém sem a necessidade inicial de equipamentos automatizados. Neste protocolo, determinado volume do reagente de extração é pipetado em placa de PCR, seguido da adição da amostra. Essa placa passa por uma etapa de variação de temperatura em termobloco e gelo, sendo posteriormente submetida à RT-PCR”, divulgou a Secretaria de Saúde.
O protocolo busca diminuir os custos da análise e otimizar o tempo de resposta dos procedimentos. Com a falta dos kits anteriormente necessários, a capacidade de processamento dos exames RT-PCR chegou a cair de 850 exames por dia para 350 exames diários. Agora, o Lacen estima que sejam obtidos mais de 1,5 mil análises de PCR diariamente, com uma média de mil exames de RT-PCR por dia.
“Trabalhamos com uma parte da solução de transporte do swabs, da qual fazemos extração direta e posterior detecção da presença ou não do vírus Sars-CoV-2. Essa técnica permite um resultado mais rápido e com menor custo. Nosso objetivo é manter esse protocolo em andamento mesmo quando o recebimento dos insumos estiver regularizado, já que isso vai possibilitar que possamos realizar muito mais análises diárias e em menor tempo. O objetivo do Lacen-DF é um só: atender todos com a máxima qualidade e celeridade sempre”, detalha o gerente de Biologia Médica do Lacen, Fabiano Costa.