A Fundação Jardim Zoológico de Brasília não tem a intenção de ficar com a cobra Naja que picou Pedro Henrique Lehmkuhl. As informações são de documento da ação popular que pede que Pedro Henrique arque com os custos que a instituição está tendo ao cuidar das serpentes.
Das 27 serpentes regastadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Zoológico demonstrou interesse em apenas seis delas. São elas uma periquitambóia, uma cobra-papagaio, uma jararacuçu, uma salamanta e duas jibóias-de-madagascar. Outros sete animais já foram recolhidos pelos Ibama.
Os animais restantes serão recolhidos pelo e enviados a um novo destino pelo Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Ibama. Contudo, tal medida requer organização e logística. Desta forma, o Zoológico cuidará das serpentes até finalização do cronograma de destinação final dos indivíduos.
No documento, o Zoológico relata ter gastado R$ 912,78 reais em exames, medicamentos e materiais com as cobras resgatadas. Mais R$ 156 foram gastos com alimentação.