Suspensão de voos e pouca movimentação. Desde março, com o início da pandemia, este é o principal cenário enfrentado no Aeroporto de Brasília. Segundo dados do terminal aéreo, devido à crise sanitária, foi registrada menor movimentação em 25 anos no local, com queda no fluxo de pessoas de 51,2% comparado ao primeiro semestre de 2019.
Ao todo foram contabilizados 38.657 pousos e decolagens e 3.961.544 passageiros durante o período. Seguno Roberto Luiz, head de negócios aéreos na Inframerica, este foi um momento de maior instabilidade vivida na área. "Tenho mais de 40 anos de experiência no setor aéreo e esta foi a pior crise. Guerra do Golfo, 11 de setembro, crise de 2008, nenhuma teve um impacto tão devastador na indústria", diz.
Em 25 de março, todos os voos internacionais foram suspensos para nove destinos no exterior. Com isso, o semestre registrou 1.328 movimentações aéreas internacionais, a maioria de cargueiros e voos de repatriamento. O número de voos equivale a uma queda de 45,1% em relação ao primeiro semestre de 2019.
Em 25 de março, todos os voos internacionais foram suspensos para nove destinos no exterior. Com isso, o semestre registrou 1.328 movimentações aéreas internacionais, a maioria de cargueiros e voos de repatriamento. O número de voos equivale a uma queda de 45,1% em relação ao primeiro semestre de 2019.
Retomada tímida
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"Estamos trabalhando intensamente na limpeza do terminal com produtos altamente desinfetantes, disponibilização de álcool gel para os passageiros fazerem a sua higienização e todas as salas de embarque receberam sinalização de distanciamento social. Além disso, quem embarca e desembarca no Aeroporto de Brasília tem a temperatura aferida por um equipamento moderno que verifica também o uso de máscara", explica Roberto.