Com base na decisão, a qual o Correio teve acesso, o juíz considerou que Pedro Henrique é paciente primário, com bons antecedentes, residência fixa e que foi preso durante processo de recuperação (após ser picado pela naja), e em momento no qual já havia manifestado interesse em colaborar com os trabalhos da autoridade policial.
No pedido, a defesa alegou que, na tarde desta sexta-feira, após o depoimento do estrudante, o delegado à frente do caso solicitou a senha do celular do padrasto de Pedro Henrique, o tenente coronel da PM Clóvis Eduardo Condi. O pedido teria sido prontamente atendido, o que segundo o advogado, "corrobora o firme no propósito do Paciente e seus familiares de colaborar com as investigações, conforme já se tem demonstrado”.
Dessa forma, o magistrado deferiu o pedido de reconsideração para determinar a soltura do jovem. Com a determinação, Pedro Henrique pode ser liberado ainda na noite desta sexta-feira.