Correio Braziliense
postado em 31/07/2020 19:14
O Distrito Federal registrou, em 24 horas, 1.850 novos casos e 25 mortes. Dessas, 22 eram moradores do DF, duas do Entorno e uma de Roraima. A capital contabiliza 106.292 casos de infecções e 1.333 mortes de moradores. Ao todo, 88.797 pessoas estão recuperadas e cerca de 16 mil casos da doença estão ativos. As informações são do boletim divulgado diariamente pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) com dados da covid-19 na região.A maior parte das mortes (9) ocorreu na quinta-feira (30). As demais aconteceram entre 5 de julho e esta sexta-feira (31). O novos óbitos foram, principalmente, de pessoas entre 60 e 69 anos (9), mas as faixas etárias de 70 a 79 e mais de 80 também tiveram registros - 6 e 5, respectivamente.
Outra diferença observada neste boletim é que mais mulheres morreram: foram 13 óbitos de mulheres e 12 de homens. Vinte das 25 vítimas apresentavam outras comorbidades que agravaram o quadro clínico, especialmente doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos. Um dos óbitos ocorreu em residência; o restante, em hospitais, privados e particulares.
A região administrativa mais afetada pela doença ainda é Ceilândia, com 13.208 casos, seguida do Plano Piloto (8.382), Taguatinga (7.593) e Samambaia (6.773). A letalidade de Ceilândia é a maior do DF, 2,2%; no Plano Piloto, a taxa é reduzida pela metade (1,1%). A região com maior incidência de casos - isto é, maior número de diagnósticos por 100 mil habitantes - é Sobradinho.
Pacientes com mais de 80 anos são os que mais morrem pela doença; 24,7% dos casos de infecção resultam em óbitos. Na faixa etária de 70 a 79 anos o índice é de 10,9%, e de 4,5% entre pacientes de 60 a 69 anos. Apesar de as mulheres serem a maior parte dos diagnósticos (52,9%), homens morrem mais devido ao coronavírus - eles compõem 58,6% dos óbitos.
Sala de Situação
O cenário das unidades de saúde é preocupante. De acordo com a Sala de Situação, plataforma do governo que apresenta o panorama de atendimentos de saúde no DF, a rede pública de saúde está com 84,08% de ocupação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a covid-19. Na rede privada, a taxa é de 94,06%.
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia registravam a capacidade total na noite de ontem. O Hospital de Taguatinga e o Hospital de Santa Maria apresentavam taxas de ocupação superiores a 90%.
Novos leitos
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) suspendeu, ontem, a decisão que proibia que a SES/DF fizesse o pagamento à empresa que faz a gestão do Hospital de Campanha da Polícia Militar. Desta forma, 100 leitos destinados ao tratamento da doença, que estavam bloqueados, ficam autorizados a funcionar na unidade.
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