No laboratório, foram encontrados cerca de 20 pés de maconha em vasos, cultivados em três estufas com ventilação e iluminação artificiais. Haviam, também, outras 30 mudas prontas para serem plantadas. Além disso, foram identificadas folhas secas de maconha já colhidas, flores da planta conservadas em vidros, cadernos de anotações sobre o processo de cultivo, estufa para secagem da planta e outros insumos e equipamentos para a plantação.
O homem, morador da Asa Norte, ia diariamente ao local para cuidar das plantas. Em seu apartamento foram encontrados, também, maconha armazenada em potes de vidro e uma balança de precisão.
De acordo com a PCDF, o laboratório foi montado no fim do ano passado e custou R$ 10 mil. As despesas mensais do estabelecimento totalizam cerca de R$ 2 mil, envolvendo aluguel, contas de luz, água e materiais utilizados para o cultivo da droga.
Na investigação, foram identificadas ao menos duas espécies da planta, Cannabis Sativa e Cannabis Indica. O cruzamento das duas espécies produz elevadas taxas de THC e CBD, principais substâncias da maconha. A polícia trabalha ainda na identificação de outras quatro pessoas que estariam envolvidas no cultivo ilegal.
Confira abaixo fotos do local: