Comerciantes do Distrito Federal intensificam as estratégias de venda para o Dia dos Pais, em 9 de agosto, visando diminuir os impactos econômicos provocados pelo novo coronavírus. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio) estima que 55,91% da população do DF pretende presentear o pai. “Acreditamos que esse Dia dos Pais vai ajudar a melhorar as vendas, mas devemos lembrar que não existe normalidade no comércio, nesta pandemia”, explica o presidente da Federação, Francisco Maia.
A Fecomércio ressalta que usar plataformas de negócios on-line, durante este período, é uma alternativa para driblar as limitações impostas pela crise sanitária. “O comércio eletrônico teve vendas disparadas, crescendo 40% durante o isolamento. Então, os comerciantes tradicionais têm que pensar nessa migração para os meios eletrônicos, para dar essa opção ao cliente”, sintetiza Francisco.
O Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista) calcula que, este ano, a data deve injetar R$ 60 milhões na economia do DF, bem abaixo dos R$ 250 milhões do ano passado. O gasto médio com presentes é estimado em R$ 90.
Aos poucos
Nos shoppings, os empresários estão otimistas. “A retomada não é nada fácil, mas, a cada dia que passa, temos mais clientes e vendas. As pessoas estão olhando os produtos que temos, pesquisando e comprando. E muitos já pensando no Dia dos Pais”, conta José de Lima Silva, 42 anos, gerente de uma loja de sapatos.
Morador de Taguatinga, Jairo José de Souza, 31, é um dos brasilienses que pretende ir às compras neste Dia dos Pais. “Vou analisar bem as opções de produtos e promoções para decidir. De qualquer forma, será só uma lembrança, porque o melhor presente, para mim, é ficar com a família”, diz o gestor financeiro.