A primeira investigação do acusado, realizada pela 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), já havia indicado que 60 garotos tinham sido obrigados a produzir materiais pornográficos para o pedófilo. Após a divulgação do caso, cerca de
30 novas vítimas buscaram a unidade.
De acordo com o delegado-chefe Josué Ribeiro, a apuração indica que o criminoso “pode ter conversado com centenas de meninos ao mesmo tempo. Além de ameaçar as vítimas para conseguir vídeos de cunho sexual, ele compartilhava essas imagens entre os garotos, incentivando-os a produzir o material pornográgico.”
Inicialmente, os investigadores identificaram que as primeiras 60 vítimas deste pedófilo tinham de 11 a 14 anos. Contudo, com o surgimento de novas denúncias, apurou-se que ele procurava crianças ainda mais novas. “Vimos que ele trocava mensagens com meninos de até sete anos”, confirma Josué Ribeiro.
Saiba Mais
“Ainda não há nenhuma prova que indique que o acusado participava de uma rede de pedofilia, compartilhando os materiais dos meninos com outros homens. Mas tudo será apurado, conforme o resultado do laudo pericial do aparelho eletrônico. Também aguardamos respostas das páginas de redes sociais, que apoiam a investigação”, finaliza o delegado.