De acordo com apuração do Correio, os alvos têm 61, 57, 50, 38, 35 e 30 anos. As prisões em flagrante ocorreram durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em nove endereços na Asa Norte, na Vila Planalto, em Águas Claras, em Samambaia, no Gama e em Santa Maria.
Os suspeitos foram encaminhados à 3ª DP e prestaram depoimento sobre o caso. Posteriormente, três tiveram fiança arbitrada e conseguiram ser liberados. Entre eles está o servidor do Conselho Nacional de Justiça. Eles responderão no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente por armazenamento de pornografia infanto juvenil, cuja pena varia de 1 a 4 anos de reclusão.
Um morador da Vila Planalto também foi liberado, pois foi preso por posse ilegal de arma de fogo. Durante as buscas, peritos não conseguiram comprovar que o suspeito baixava, armazenava ou compartilhava conteúdos de cunho sexual envolvendo crianças.
Dois dos homens seguem presos, incluindo o militar do Exército. Por serem acusados de armazenar e enviar vídeos e fotos de pornografia infantil, só poderão ser liberados por meio de decisão judicial. A dupla foi levada à carceragem da Polícia Civil e passará por audiência de custódia. Como respondem por dois crimes, podem pegar até 10 anos de prisão.
Posicionamento
A reportagem entrou em contato com o Conselho Nacional de Justiça e com o Exército Brasileiro, solicitando os posicionamentos. Pela manhã, alegaram que iriam verificar as informações e que passariam uma resposta. Contudo, até a mais recente atualização desta matéria, não houve retorno.
Pela manhã, o CNJ informou que “desconhece os fatos". "Tão logo informado pelas autoridades competentes, o CNJ irá tomar as medidas funcionais cabíveis.” Já o Exército alegou que “encontra-se em contato com os órgãos encarregados a fim de obter respostas às informações solicitadas.”