A Secretaria de Saúde prorroga, pela segunda vez, a suspensão das cirurgias eletivas nos hospitais da rede pública. Os objetivos são concentrar esforços nos atendimentos de urgência e emergência e garantir o atendimento dos casos graves de covid-19 no momento no qual a cidade atravessa o pico e o platô da pandemia.
Esse tipo de procedimento está suspenso desde 29 de junho e seguirá assim até 9 de agosto. A exceção permanece para os procedimentos oncológicos, cardiovasculares e transplantes, que continuarão sendo feitos normalmente.
O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Gustavo Bernardes, reconhece, em material divulgado pelo governo, a dificuldade de compra de sedativos e anestésicos necessários para intubação dos pacientes que necessitam de suporte ventilatório. A escassez é uma realidade de diversos países.
Ao suspender as cirurgias eletivas, a pasta também espera disponibilizar as salas cirúrgicas e os leitos de enfermarias aos pacientes do novo coronavírus. Os pacientes com alguma cirurgia de menor gravidade, agendada entre os dias 29 de junho e 9 de agosto, serão remarcados para depois dessa data.
Com informações da Agência Brasília