Apesar do encontro ter ocorrido na sexta-feira, a mulher apenas se deu conta de que se tratava de Lázaro no domingo (19), após ver cartaz com seu retrato. Contatou, então, a família, que começou a fazer buscas em Anápolis e em Abadiânia.
De acordo com ela, Lázaro estava abatido e parecia desorientado, falando coisas desconexas e inverídicas, como dizer que costumava frequentar a região e que tinha conhecidos em Abadiânia. Ainda que o rapaz tenha dito coisas improcedentes, a família acredita ser mesmo Lázaro.
"Foi um indício mais verossímil por causa do modo como ele falava, do modo como estava vestido. Tinha outras coisas que não faziam muito sentido. Mas famílias que eu conheci, com casos de pessoas desaparecidas, dizem que, às vezes, acontece esse surto, de não falar coisas com coisas", descreve a mãe do rapaz, Cynthia Rosa, 58 anos.
A família busca, agora, uma imagem atualizada do rapaz para ajudar no reconhecimento. Estão em contato com a prefeitura de Anápolis, no esforço de obter imagens de câmeras de segurança que possam tê-lo identificado.
Lázaro Rosa Franco foi visto pela última vez em 30 de junho, em Valparaíso de Goiás, saindo da casa onde mora com a família. Ele vestia uma calça jeans e camisa preta. Câmeras de segurança de vizinhos mostram o momento em que Lázaro sai da casa dos pais, no bairro Cidade Jardins.
Segundo a família, Lázaro tem depressão e terminou um relacionamento recentemente, quando voltou a morar com os pais. O servidor público tem duas tatuagens que podem facilitar sua identificação: um coração em chamas no antebraço direito e dois olhos de gato no braço esquerdo.
A Polícia Civil do estado de Goiás investiga o caso. Em caso de informações, ligue 197. A família também disponibiliza o contato para qualquer nova pista nos números (61) 3627-9406, (61) 99219-6669 e (61) 99178-3416.