Como essa campanha de vacinação ocorre sazonalmente — devido ao aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias — não haverá mais reposição pelo Ministério da Saúde. Portanto, o processo de imunização segue enquanto durar o estoque. A população pode procurar qualquer uma das 128 salas de vacinação do DF.
A Secretaria de Saúde alerta que crianças, gestantes e puérperas precisam ser vacinadas. Os dados preliminares mostram que crianças entre 2 e 4 anos tiveram o pior índice — só alcançaram 47,5% de população vacinada, seguido das crianças de 5 anos (60,3%). Crianças de 6 meses a menores de 2 anos alcançaram 72,2%; gestantes tiveram adesão de 57,2%; puérperas, 66,7%; e adultos, de 55 a 59 anos, 51,4%, números abaixo da meta.
A doença
A Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade, com tendência a se disseminar facilmente. A infecção pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente em pessoas do grupo de risco.
O alcance da meta dos grupos prioritários se deve ao fato de que os grupos de trabalhadores de saúde (125,3%) e idosos (150,7%) ultrapassaram 100% de cobertura vacinal. As pessoas privadas de liberdade, jovens em medida socioeducativas e funcionários do sistema prisional chegaram a 100,3%. Já as pessoas com comorbidades (105,0%) e os membros das forças de segurança e salvamento (122,4%) também já atingiram a meta de 90%.
Assim como a covid-19, a gripe A H1N1 surgiu de forma avassaladora em 2009, quando a OMS precisou declarar pandemia mundial, na época ainda conhecida como gripe suína. O surto global caracterizou-se justamente por uma variante de gripe suína.
A mesma corrida pela vacina foi vista há 10 anos, mas a letalidade continua em curso. Quem não está vacinado pode pegar o vírus e, apesar da medicação, há risco do quadro evoluir para a pior forma da doença, com risco de óbito.
Sarampo
Além do apelo para a vacinação contra a Influenza, a Secretaria de Saúde do DF pede que os adultos de 20 a 49 anos submetam-se à imunização contra o sarampo dose extra. Esta é a única maneira de garantir que doenças erradicadas não voltem a circular no Brasil. Comprovadamente, é o melhor método de prevenção de doenças.
O Brasil ainda é exemplo por possuir o maior programa público de imunização do mundo. A rede pública de saúde oferta todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). São 20 medicações, que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação para diferentes faixas etárias, prevenindo mais de 40 doenças.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF