Cidades

Iges terá que explicar contratação de leitos na UPA de Ceilândia

O Iges/DF deve explicar por que rejeitou propostas de duas outras empresas para essa contratação, apesar delas terem oferecido valores menores de diária por leito

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges/DF) tem cinco dias para apresentar ao  esclarecimentos sobre a contratação de uma empresa de Aparecida de Goiânia (GO) para a gestão integrada de leitos na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia. A decisão da Corte foi publicada nesta segunda-feira (20/7), no Diário Oficial do DF (DODF)

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O Iges/DF deve explicar por que rejeitou propostas de duas outras empresas para essa contratação, apesar de elas terem oferecido valores menores de diária por leito. De acordo com representação feita pelo , o aditivo ao contrato com a empresa goiana, que é responsável por 20 leitos de UTI no Hospital de Base, corresponderia a um acréscimo de 100% do objeto contratual originalmente firmado, o que fere o próprio regulamento de compras do instituto, bem como lei federal. 

O mesmo prazo dado ao instituto foi concedido às empresas citadas no processo para que apresentem os esclarecimentos que acharem necessários. 

Na decisão, a Corte também requisitou cópia ou acesso a todos os processos administrativos do Iges/DF relacionados à contratação de gestão integrada de leitos de UTI no Hospital de Base, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas Unidades de Pronto-Atendimento.  

Por meio de nota, o Iges/DF informou que está dentro do prazo para responder. "No entanto, em que pese à decisão, cabe ressaltar que o Iges/DF tem trabalhado diuturnamente para, além de oferecer prestação de assistência de excelência para a população, garantir que todos os processos de compras e contratações levem em conta a economicidade, a transparência e a qualidade dos serviços para que os pacientes sejam atendidos de maneira efetiva", destacou no texto.