Correio Braziliense
postado em 20/07/2020 06:00
O número de moradores do Distrito Federal mortos pela covid-19 chegou a 989. Nas últimas 24 horas, dez óbitos foram contabilizados pela Secretaria de Saúde. No total, 1.085 pessoas morreram devido à covid-19, nos hospitais do DF. Dessas, 96 eram moradoras de outros estados e faleceram em uma unidade de saúde da capital. A maioria deles, 91, vivia em Goiás.Todas as vítimas contabilizadas no último boletim da secretaria moravam da capital federal. Cinco tinham 80 anos ou mais. Elas eram de Ceilândia, Gama, Itapoã, Paranoá, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho, Taguatinga e Varjão.
Saiba Mais
No total, há 82.412 casos registrados do novo coronavírus, no DF, sendo que 68.890 são considerados pacientes recuperados e 12.347 ativos. Nas últimas 24 horas, houve 1.249 ocorrências. A região com maior número de infecções continua sendo Ceilândia (10.469), seguida do Plano Piloto (6.227), Taguatinga (5.721) e Samambaia (5.481). Já as localidades com menos contaminados são Fercal (55), Sia (61) e Varjão do Torto (116).
A cidade mais populosa do DF, também, é a região com mais vítimas da covid-19. Em Ceilândia, o novo coronavírus matou 227 pessoas. Em Taguatinga, 98 faleceram; em Samambaia foram 97; e no Plano Piloto 66. Apenas no SIA não há registros de óbitos.
De 455 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) da rede pública exclusivos para tratamento da covid-19, 368 estão em uso, o que corresponde a 80,87% ocupação. Na rede privada a taxa chega a 90,30%, das 269 vagas e 242 estão com pacientes.
Alerta
De acordo com a 10ª edição do Boletim COES-COVID/UnB, divulgada ontem, que considera dados colhidos entre 13 e 17 de julho, “no Distrito Federal, tem ocorrido baixo investimento e não fortalecimento da gestão distrital na rede de atenção primária, no que diz respeito à educação continuada, quantidade de profissionais e ao trabalho conjunto da atenção primária e vigilância. Este cenário faz com que as cadeias de transmissão não sejam adequadamente identificadas, monitoradas e interrompidas de forma a minimizar a incidência e taxas de transmissão.”
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