O morador de Águas Claras que levou um tiro da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no último dia 12, após reagir à prisão por violência doméstica, morreu na sexta-feira, às 20h04, no Hospital de Base. O óbito aconteceu pouco depois dele ser transferido para uma unidade de terapia intensiva (UTI). O empresário, dono de uma hamburgueria em Águas Claras, tinha 35 anos. A 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) investiga o caso.
De acordo com informações da PCDF, o homem e a mulher teriam iniciado uma briga após o consumo de bebidas alcoólicas. O conflito começou no elevador do edifício onde moravam, na Avenida Jequitibá, e continuou no apartamento do casal. A Polícia Civil foi acionada por um morador do condomínio, também policial civil, que ouviu a desavença.
Ameaça
Durante o confronto, o homem teria agredido a companheira, usando o cabo de uma faca. De acordo com a 21ª DP, quando os agentes chegaram ao apartamento do casal, constataram que o homem estava agitado e violento. Ele teria desacatado e ameaçado os policiais e, ainda, tentado tomar a arma de um deles. Devido à ação do agressor, um dos agentes disparou e atingiu duas vezes a perna do suspeito.
A equipe da 21ª DP analisou as imagens das câmeras de segurança do condomínio, que comprovaram que homem cometeu violência doméstica contra a companheira. Os policiais foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito, e a arma do agente que disparou passa por perícia no Instituto de Criminalística (IC). Os laudos devem ficar prontos em agosto.