Os entregadores por aplicativo organizam uma nova paralisação geral no dia 25 de julho. O objetivo é o mesmo do último ato, pedir melhores condições de trabalho. O ato será nacional e, no Distrito Federal, está sendo coordenado pela Associação de Motoboys, Autônomos e Entregadores do Distrito Federal (AMAE-DF). A concentração será no estacionamento da Torre de TV, às 9h.
A categoria quer reforçar as reivindicações dos trabalhadores. Entre elas, está o fim dos bloqueios feitos pelas plataformas, considerados injustos pela categoria, o aumento das taxas por quilômetro percorrido e a responsabilidade dos aplicativos na prevenção dos motoristas contra a covid-19 com a distribuição dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
De acordo com o presidente da Amae-DF, Alessandro da Conceição, a segunda paralisação deve ser bem mais forte do que a anterior: a expectativa é que a participação dos motoboys seja o dobro da anterior. “Desta vez, os motoristas de aplicativos do 99 e Uber vão nos apoiar em todo o país. Então, o movimento tem tudo para ser mais forte do que a primeira paralisação”, explica.
O movimento ficou conhecido como Breque dos Apps, que ocorreu pela primeira vez em 1º de julho e reuniu milhares de trabalhadores em diversas capitais do país. Breque, segundo Alessandro, é uma gíria usada por esses trabalhores em São Paulo e significa "parar".
Saiba Mais
O Correio entrou em contato com as assessorias dos três principais aplicativos e aguarda o posicionamento.
*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel