Cidades

Ceilândia: Expectativa de reabertura anima comerciantes da região

Atividades não essenciais poderão funcionar a partir da próxima segunda-feira (20/7) em Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol

O decreto que autoriza o funcionamento das atividades não essenciais nas regiões de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, a partir da próxima segunda-feira (20/7), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (17/7). Com a perspectiva de reabertura, comerciantes se mostram esperançosos.

Maria de Jesus Saraiva, 34 anos, funcionária de uma loja de bijuterias e acessórios em Ceilândia, está animada. "A gente espera que continue aberto, precisamos trabalhar. Esse abre e fecha não dá", afirma. Na arrumação dos últimos ajustes para reabrir, ela conta que a loja receberá os clientes com um espaço melhorado. Novas prateleiras e a disposição das peças foram revistas para melhor atender as pessoas durante e apóso  período de pandemia. "Vamos seguir todas as regras do decreto", ressalta. 
 
Dona de um estabelecimento de artigos de decoração, Márcia de Freitas Lima, 46, conta que a vontade de abrir, mesmo não podendo, é grande. Durante o período em que o funcionamento da loja estava impedido, ela atendeu apenas por delivery. "Nunca é a mesma coisa. A gente manda a foto para o cliente, mas, às vezes, voltamos com o produto porque ele não gostou. Espero ter um aumento de 60% nas vendas com a loja aberta", avalia. 
 

Saiba Mais

Na primeira fase de reabertura, ela explica que houve uma procura boa. "O pessoal estava doido para comprar. Tivemos bastante movimento. Agora torcer para não fechar mais", ressalta. Com álcool em gel disposto no balcão e avisos em vários pontos da loja para o uso da máscara, Marcia pondera que está preparada para o retorno. 
 
Dono de uma loja de utilidade no Sol Nascente, Fabiano Rodrigues, 35 anos, reclama que fecha em Ceilândia, mas abre em outras regiões. "Fecha aqui e as pessoas vão para Taguatinga comprar, não adianta. Preciso pagar as contas, preciso da loja aberta. O setor aqui é bem carente de loja de utilidade, a gente vende álcool em gel, máscaras, itens necessários para a população combater o coronavírus", pontua.