Cidades

PCDF apreende duas toneladas de produtos alimentícios vencidos

A empresa que comercializava os produtos irregulares já havia sido multada em R$ 90 mil

Correio Braziliense
postado em 17/07/2020 10:15
Com os produtos vencidos, foram apreendidos também materiais para embalar e corantes usados para melhorar o aspecto da mercadoriaA Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou uma operação em conjunto com a Polícia Civil do DF (PCDF) com o objetivo de fechar um estabelecimento que estava comercializando, de maneira irregular, produtos de origem animal – carnes, linguiças e kits feijoada, entre outros, o que ocasionava risco a saúde dos consumidores. Cerca de duas toneladas de produtos vencidos e sem comprovação de origem foram encontradas no local.

Foram coletadas amostras dos produtos e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que possui um convênio com a Seagri para análises laboratoriais. O dono do estabelecimento foi preso em flagrante e conduzido à delegacia. Já os produtos impróprios para consumo foram encaminhados para a destinação correta.

De acordo com o gerente de Segurança e Qualidade Alimentar da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Wendel Lago, o estabelecimento apresentava irregularidades há um bom tempo e foi alvo de uma série de penalidades e advertências, como interdição e multa no valor de R$ 90 mil.

“Ele não tinha permissão para continuar operando. Verificou-se uma série de irregularidades e o estabelecimento estava em pleno funcionamento, com condições higiênico-sanitárias muito precárias”, explicou.

Saiba Mais

O gerente da Dipova esclareceu ainda que, no momento da ação, uma equipe do estabelecimento reembalava produtos vencidos com nova data de validade. “Fora as outras inúmeras irregularidades que foram detectadas durante a abordagem”, completou Wendel.

O diretor da Dipova, Marco Antônio Martins, explicou que o estabelecimento tinha registro, mas estava com as atividades suspensas e estava sendo monitorado. Ele disse ainda que amido estava sendo usado para dar volume aos produtos, o que garantia mais lucro ao proprietário. Além disso, corantes proibidos eram usados para dar aspecto de produtos recém-embalados, de modo a enganar os clientes.

“A população pode ficar tranquila que a Dipova está trabalhando para que as pessoas possam consumir produtos de qualidade. É muito importante que o consumidor procure o selo da Dipova nos produtos, assim ele sabe que está comprando um produto inspecionado e seguro”, afirmou Marco Antônio.

*Com informações da Agência Brasília


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