A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou uma operação em conjunto com a Polícia Civil do DF (PCDF) com o objetivo de fechar um estabelecimento que estava comercializando, de maneira irregular, produtos de origem animal – carnes, linguiças e kits feijoada, entre outros, o que ocasionava risco a saúde dos consumidores. Cerca de duas toneladas de produtos vencidos e sem comprovação de origem foram encontradas no local.
Foram coletadas amostras dos produtos e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que possui um convênio com a Seagri para análises laboratoriais. O dono do estabelecimento foi preso em flagrante e conduzido à delegacia. Já os produtos impróprios para consumo foram encaminhados para a destinação correta.
De acordo com o gerente de Segurança e Qualidade Alimentar da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Wendel Lago, o estabelecimento apresentava irregularidades há um bom tempo e foi alvo de uma série de penalidades e advertências, como interdição e multa no valor de R$ 90 mil.
“Ele não tinha permissão para continuar operando. Verificou-se uma série de irregularidades e o estabelecimento estava em pleno funcionamento, com condições higiênico-sanitárias muito precárias”, explicou.
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O diretor da Dipova, Marco Antônio Martins, explicou que o estabelecimento tinha registro, mas estava com as atividades suspensas e estava sendo monitorado. Ele disse ainda que amido estava sendo usado para dar volume aos produtos, o que garantia mais lucro ao proprietário. Além disso, corantes proibidos eram usados para dar aspecto de produtos recém-embalados, de modo a enganar os clientes.
“A população pode ficar tranquila que a Dipova está trabalhando para que as pessoas possam consumir produtos de qualidade. É muito importante que o consumidor procure o selo da Dipova nos produtos, assim ele sabe que está comprando um produto inspecionado e seguro”, afirmou Marco Antônio.
*Com informações da Agência Brasília