Correio Braziliense
postado em 16/07/2020 11:49
Indignação e medo. Os sentimentos dos comerciantes de Ceilândia se confundem frente ao fechamento dos estabelecimentos. Em fileira, os condutores dos veículos protestam na manhã desta quinta-feira (16/7) pelo retorno imediato das atividades na região e declaram discriminação com a classe trabalhadora de Ceilândia.
"É uma injustiça, porque os moradores daqui continuam indo para outros pontos da cidade e levando o vírus. O problema não está somente em Ceilândia, mas em todo o lugar, mas nós, comerciantes, somos os prejudicados", reclama Maria do Socorro, 56 anos. Dona de uma loja de confecção, Maria deseja trabalhar. "Urgente. Se for possível hoje mesmo", pede.
Apesar da possibilidade de retorno das atividades nesta segunda-feira (20/7), Cleysson Pinheiro, um dos organizadores da carreata e também comerciante, pede reabertura imediata. "Não dá mais para ficar nesse impasse. Nós estamos há quatro meses parados, não temos mais de onde tirar dinheiro e nossas mercadorias no comércio estão sendo perdidas", lamenta. Ceilândia é a região mais atingida pela covid-19 no DF. O número de casos é de quase 10 mil, o que representa 13% do total de contaminações no DF.
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