Os denunciantes informaram à polícia que tais atos poderiam colocar em risco a vida e a saúde dos moradores, transeuntes, ciclistas e motociclistas que trafegam pelo local. “Os moradores reclamaram, também, que essas pessoas estariam fazendo tráfico e uso de entorpecentes na região, invadindo residências em busca de pipas “cortadas”, chegando a danificar telhados e portões”, detalhou o delegado da 4ª DP João Ataliba Neto. Com base na lei 6.185/2018, pessoas que usam e comercializam materiais cortantes como cerol em pipas pode pagar uma multa entre R$ 100 e R$ 1 mil.
A operação contou com 24 policiais. No total, 50 pessoas foram abordadas — a maioria delas acima de 18 anos —, 51 pipas e 12 carretéis de linha com cerol (seis eram com linha chilena) foram apreendidas. Onze pessoas tiveram os dados encaminhados ao DF Legal por não estarem utilizando máscara de proteção facial, como determina o decreto governamental para o enfrentamento do novo coronavírus. “
Outras 10 pessoas foram presas em flagrantes por estarem portando carretéis de linhas com cerol ou de linha chilena. Elas foram autuadas pelo crime de perigo de vida (expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente), cuja pena pode chegar a um ano de prisão. Um adolescente, que estava no local, foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) por estar com mandado de busca e apreensão em aberto.