Foram apreendidos, no local, também: sete serpentes, sendo cinco jiboias e duas pítons; um lagarto teiú; e uma moreia. "O responsável pelos animais apresentou a documentação de apenas uma das jiboias e do teiú, porém, estes, assim como os demais répteis, encontravam-se em situação de maus-tratos, em face do espaço inadequado em que estavam sendo mantidos", informa o comunicado.
O responsável foi autuado em flagrante delito com base na Lei de Crimes Ambientais e foi multado administrativamente por fiscais do Ibama. "A Dema informa que dará continuidade às investigações quanto aos indícios de tráfico internacional de animais, uma vez que quase todos são originários de ecossistemas de fora do Brasil", finaliza a nota.
Tráfico de animais é investigado
As investigações sobre um possível esquema de tráfico de animas exóticos no Distrito Federal começaram depois de o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Lemhkuhl, 22 anos, ser picado por uma naja asiática e entrou em coma.A Polícia Civil do DF passou a investigar a origem do animal, que hoje está no Zoológico de Brasília (veja fotos abaixo). Foi encontrado, então, um criadouro clandestino com 16 serpentes, 10 delas originárias de outros países. E, nesta sexta-feira, uma denúncia levou os agentes da Dema à Colônia Agrícola Samabaia. Todos os casos parecem estar relacionados.
As investigações e a repercussão dos casos fizeram também com que algumas pessoas passassem a entregar voluntariamente ao Ibama animais exóticos — a entrega voluntária não gera punição. Nesta sexta-feira, uma cobra venenosa, para a qual não existe soro antiofídico no Brasil, foi levada ao órgão ambiental em Brasília.
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