Cidades

Rapaz picado por cobra naja acorda do coma e agradece equipe médica

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl estava internado em hospital particular do Gama, em coma induzido. Ele não está mais entubado e já consegue conversar

Correio Braziliense
postado em 09/07/2020 18:19
Pedro Henrique não está mais intubado e consegue conversar O estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, picado por uma cobra naja na última terça-feira (7/7), acordou do coma. A reportagem apurou que ele não está mais intubado, e já consegue conversar. Ele inclusive já agradeceu à equipe médica que prestou socorro.
 
O rapaz está internado em unidade de terapia intensiva (UTI), no hospital Maria Auxiliadora, no Gama, desde o dia do ataque. Por causa do veneno, ele desenvolveu uma necrose no braço, além de lesões no coração. A previsão é que Pedro receba alta da UTI no sábado (11/7).
 
O tratamento foi feito com soro antiofídico específico da espécie, e trazido ao DF diretamente do Instituto Butantan, em São Paulo. Havia uma única dose disponível. Outras 10 doses preventivas foram importadas dos Estados Unidos.

A cobra

Trata-se de uma serpente da espécie kaouthia. Elas vivem em toda a África e sul da Ásia e são animais peçonhentos considerados perigosos. O veneno da naja pode matar um ser humano em aproximadamente 60 minutos.
 
Depois de ser resgatada pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), próximo ao shopping Pier 21, ela foi levada ao Jardim Zoológico, onde é acompanhada pelos biólogos.

Apreensão

Na tarde desta quinta-feira (9/7), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) encontrou um criadouro no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina. A suspeita é de que o local tenha relação com a cobra que picou Pedro Henrique. Ao todo, 16 serpentes, estavam escondidas, cada uma em uma caixa, em uma baia de cavalo. 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags