Correio Braziliense
postado em 09/07/2020 09:25
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), recorreu da decisão judicial que impediu a retomada das atividades econômicas e escolares na capital federal. O pedido foi feito na noite desta quarta-feira (8/7) por meio da Procuradoria-Geral do DF (PGDF).
O recurso foi apresentado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A intenção é recorrer da liminar expedida que dava 24h ao Executivo local para suspender os efeitos do Decreto n° 40.939, de 02 de julho de 2020. O documento autorizava a reabertura de setores como academias e salões de beleza.
De acordo com a liminar, o retorno em questão não poderia ser realizado “até que apresente estudos técnicos e científicos de profissionais da área de saúde pública, médicos, sanitaristas ou cientistas, que respaldem as medidas de flexibilização do isolamento e distanciamento social”.
Suspensão das atividades
Atendendo à decisão judicial, Ibaneis publicou, em edição extra do Diário Oficial do DF na noite de quarta-feira (8/7), um decreto que suspendeu a reabertura de atividades consideradas não-essenciais como escolas, bares, restaurantes, academias, igrejas e salões de beleza.
Além disso, o decretou também reforçou as medidas em Ceilândia e Sol Nascente, onde foi imposto um lockdown, isolamento coletivo obrigatório. Em entrevista ao Correio, o governador afirmou que a falta de atendimento da população às recomendações foi o fator que pesou para a decisão.
O que pode ou não abrir
Segundo a publicação, academias, parques, shoppings, bares, restaurantes, salões de beleza e clínicas de estética e igrejas não podem funcionar. Além dos eventos que precisem de licença do Poder Público.
O decreto permite que supermercados, padarias, lojas de materiais de construção, postos de combustíveis, lojas de conveniência, petshops e empresas do segmento de automotores continuem abertas. Floriculturas e lavanderias possam funcionar somente pelo sistema de entrega a domicílio.
Clínicas, consultórios médicos, laboratórios e farmácias continuam em operação. Já clínicas veterinárias, somente para atendimento de urgências.
Funerárias, lotéricas, empresas de controle de vetores e pragas urbanas também foram consideradas essenciais e podem permanecer abertas. O atendimento ao público em todas as agências bancárias também segue permitido.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.