Cidades

Figurão de Brasília estaria envolvido em orgia no Lago



Um figurão de Brasília estaria envolvido no caso do sexo grupal filmado em uma lancha no Lago Paranoá, segundo as investigações. Um vídeo registrou o ato ao ar livre na última semana, enquanto medidas de isolamento social ainda são recomendadas para evitar a transmissão do novo coronavírus. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) começa a investigar a ocorrência na segunda-feira. Oito pessoas chegaram a procurar a 19ª DP (Setor P Norte) e a 20ª DP (Gama) para registrar ocorrência, por terem imagens associadas aos participantes da orgia.

Policiais civis estão com imagens da festa particular, que incluiu bebidas, churrasco e passeios de jet-ski. Os envolvidos podem responder por prática de “ato obsceno em lugar público ou aberto e exposto ao público”, previsto no Código Penal. As sanções são pena de detenção de três meses a um ano ou multa. Além disso, para os investigadores, o grupo pode ter de pagar de R$ 2 mil a R$ 4 mil por estarem fora de casa sem usar máscaras de proteção facial.

Montagens

As imagens do ato tiveram repercussão nas mídias sociais nos últimos dias. O material registrado permitirá à polícia identificar os suspeitos e checar informações sobre o dono da embarcação. Produzir, fotografar, filmar ou registrar conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes também configura crime. A pena inclui prisão de seis meses a um ano e multa. A punição é a mesma para quem fizer montagens com o objetivo de incluir pessoas em cenas assim.

Além da repercussão, o vídeo de sexo grupal no lago fez vítimas, como uma mulher e um homem, moradores do DF. Eles disseram ao Correio que foram atacados e assediados nas redes sociais depois de terem as imagens associadas à orgia. Um dos receios do delegado adjunto da 19ª DP, Sérgio Bautzer, é que mais pessoas sejam inseridas na situação. “Ficamos preocupados, principalmente, com o psicológico das mulheres envolvidas e que isso aconteça por maldade ou vingança. Essas montagens podem acabar em sites de conteúdo pornográfico”, comentou o investigador. A polícia ainda procura os responsáveis por divulgar falsos registros dos denunciantes.

Colaborou Vicente Nunes