Nascido em Israel, mas com um coração brasiliense, o empresário Amnon Josef Reisman, mais conhecido por Amy, morreu nesta sexta-feira (3/7), aos 70 anos. Hospitalizado desde segunda-feira, ele não resistiu aos traumas de uma queda da escada.
Dono de um apartamento em Balneário Camboriú (SC), Amy estava há alguns dias na cidade e, de acordo com o sobrinho Rafael Reisman, ele saiu para ir ao mercado e chegou em casa bem na hora da tempestade provocada pelo ciclone bomba que atingiu o sul do país.
"Tinha acabado a luz do prédio e ele optou por usar as escadas com as compras nas mãos. Assumimos que ele caiu e bateu a cabeça. Ficou ali algum tempo até que o acharam pelas câmeras", conta Rafael. "O ciclone levou um brasiliense", completou.
"Tinha acabado a luz do prédio e ele optou por usar as escadas com as compras nas mãos. Assumimos que ele caiu e bateu a cabeça. Ficou ali algum tempo até que o acharam pelas câmeras", conta Rafael. "O ciclone levou um brasiliense", completou.
Amy chegou a ser socorrido e transferido para um hospital. Na quinta-feira, amigos em Brasília receberam mensagens sobre o grave estado de saúde do empresário e pediam orações. "Era uma figura lendária na cidade, com um coração que só quem conhecia ele pode entender. Um poeta, um ultra romântico, uma pessoa muito especial", descreve o sobrinho.
Em Brasília, Amy foi um dos primeiro sócios do Iate Clube de Brasília, na década de 1970. Além de inúmeros amigos e dos familiares, o empresário construiu um legado ao lado do pai. Durante anos, manteve uma casa de carnes nobres na 103 Sul.