Correio Braziliense
postado em 02/07/2020 12:45
A Secretaria de Saúde disponibilizou 500 testes da covid-19 para os metroviários e rodoviários. A ação ocorre no Complexo Administrativo e Operacional do Metrô-DF, em Águas Claras. Os exames foram divididos igualmente para as duas categorias e estão sendo feitos desde a última segunda-feira (29/6). Como prevenção de disseminação do vírus, na madrugada da última quarta-feira (1º/7) e hoje (2/7)
começou o décimo ciclo de desinfecção de instalações e trens.
O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares explica a atividade das testagens. “Este é um grupo de profissionais que tem um contato e convívio muito próximo com a população. Com essa ação de testagem conseguimos dar mais segurança à população. Nosso objetivo é identificar os assintomáticos e afastá-los para tratar os sintomas, a fim de evitar a proliferação do coronavírus”, aponta
Nos dois primeiros dias foram testados 250 profissionais do Metrô-DF, que trabalham nas áreas de operação, manutenção, pilotos, centro de controle, segurança e estações. A escolha dos profissionais levou em consideração critérios como ter sintomas e ou contato com alguém infectado pelo coronavírus. Dos metroviários testados, cinco foram positivos e afastados imediatamente.
“Essa testagem é muito importante, pois desde o início da pandemia continuamos operando normalmente, só afastamos os profissionais que estão no grupo de risco para a covid-19. O índice de casos positivos está bem baixo, o que mostra que nossas medidas de prevenção têm sido eficazes. A cada viagem, os trens são limpos quando chegam nos terminais de Ceilândia, Samambaia e Plano Piloto. Além disso, fazemos a sanitização semanalmente em todas as estações e temos todos os cuidados com nossos profissionais”, afirma Marcus Marinho, superintendente de Administração do Metrô-DF.
Rodoviários
Saiba Mais
A cobradora Shirley Mendes, 38, conta que recebeu uma mensagem da empresa em que trabalha orientando ir fazer o teste. Ela teve covid-19 em maio, mas ficou assintomática e cuidou da doença em casa, fazendo o isolamento domiciliar. “Não senti absolutamente nada e depois dos 15 dias eu voltei a trabalhar normalmente”, afirma.
No caso do cobrador José Carlos Pereira, 55, o cenário foi diferente. Ele pegou a covid-19 em março. Precisou ser internado por oito dias, ficou na UTI por 72 horas com respirador artificial.
“Graças a Deus não precisei ser entubado, mas fiquei muito mal. Depois que saí do hospital fiquei 14 dias fazendo isolamento e a empresa me deu mais um mês de férias para eu me recuperar. Ainda estou fazendo fisioterapia respiratória, mas já voltei a trabalhar”, relata. Mesmo que tenha sido infectado com coronavírus em março, o cobrador ainda teve seu teste positivo na testagem desta quarta-feira.
*Com informações da SES/DF
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