Questionado sobre as declarações de integrantes do Executivo e da Secretaria de Saúde garantindo a existência de leitos suficientes (inclusive de UTIs) para socorrer os doentes, Fialho rebate. “Tem leito na teoria. Mas na prática não tem. Eles precisam existir na vida real, no mundo físico. Mas na prática, estamos no momento em que, se houver necessidade de remanejamentos e transferências de pacientes, não há como fazer. Só no discurso”.
Nesta quarta-feira (01/07), o GDF foi intimado pelo Ministério Público do DF a informar, em até 72h, qual é a capacidade de leitos de UTI no DF. Balanço divulgado no início da tarde desta quarta-feira (1/7), mostra que o DF tem 49.290 contaminados pela doença.
Perguntado se o lockdown seria regionalizado ou para todo o DF, Fialho diz que essa decisão é do Executivo, baseada nos números que o governo dispõe sobre número e velocidade de contágio, além da estrutura médico hospitalar disponível. “O que não podemos é banalizar a vida, ‘tudo bem, vai morrer tantos pacientes e daqui a pouco isso vai se resolver’. Porque não é o seu parente que morreu. A covid-19 não é só uma gripe. A vida não tem repescagem”, afirma Fialho.