Cidades

CB.Poder: infectologista defende isolamento para conter a covid-19

Em entrevista, a professora da UnB Valéria Paes garante que a medida é uma das principais formas de prevenção ao vírus

Correio Braziliense
postado em 29/06/2020 15:50
O DF vive situação de emergência de saúde pública e precisa de investimentos fortes, segundo Valéria PaesA professora de infectologia da Universidade de Brasília (UnB) Valéria Paes acredita que o isolamento social ainda é uma das principais medidas de proteção para conter a disseminação do novo coronavírus. “Quem pode ficar em casa e está saindo do isolamento social corre o risco de adquirir a covid-19”, apontou. Por isso, o decreto de estado de calamidade pública no Distrito Federal, divulgado nesta segunda (29/6) pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), é considerado pela médica como um alerta para a população. “Nós estamos em uma situação de emergência de saúde pública, então a gente precisa realmente de investimentos fortes, principalmente na área de prevenção e também para o tratamento das pessoas que já estão acometidas pela covid-19”, disse, em entrevista ao programa CB.Poder, parceria do Correio com a TV Brasília

Entre os cuidados necessários para evitar um colapso na saúde, está a adesão de  medidas de prevenção como a higienização das mãos. “Se todo mundo não fizer a sua parte vai ser muito mais difícil a gente conter essa situação”, revelou a médica. Em relação à flexibilização de atividades comerciais, Valéria Paes opinou que ainda não é momento para aglomerações na capital. “Se eu tiver um ponto de encontro de aglomeração de pessoas, eu estou assumindo um risco de que ali pode acontecer uma transmissão. A minha preocupação com essa flexibilização é que a gente tenha um aumento muito abrupto, porque a gente sabe que a nossa capacidade hospitalar, tanto pública quanto privada, é uma capacidade limitada”, apontou. 

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A professora também defendeu o lockdown como uma das ações de combate ao crescimento de casos no Distrito Federal. “A gente não tem como descartar essa possibilidade e temos de estar preparados para isso acontecer a qualquer momento, porque é necessário ter uma clareza, como sociedade, que as vidas estão em primeiro lugar”, acrescentou Valéria. 

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