O crescimento do número de infectados pelo novo coronavírus em regiões populosas da capital, como Ceilândia, Brazlândia e Taguatinga podem sobrecarregar a capacidade do sistema de saúde do DF, como aponta o boletim Covid-19 UnB em Ação, iniciativa da Universidade de Brasília (UnB). A sétima edição do informe traz dados referentes ao avanço do vírus no Brasil e na capital da República entre 22 e 26 de junho.
De acordo com os dados a opção de reabertura de alguns segmentos econômicos, além da menor adesão ao distanciamento pela população são os principais fatores para o crescimento da proporção de indivíduos contaminados pela covid-19, além da vulnerabilidade do sistema de saúde.
“O que promoverá um aumento de incidência da doença pouco sustentável à capacidade de atenção especializada de saúde”, aponta trecho da pesquisa. O estudo também aponta crescimento do número de casos, apesar da flexibilização das medidas do Governo do Distrito Federal.
Cuidados
Apesar da alta transmissibilidade, a inexistência de vacina disponível e a suscetibilidade universal à doença, a comunidade acadêmica chama atenção para “mudanças radicais” na rotina.
- Reaprendermos que higienizar as mãos é importante, precisamos de estrutura disponível a qualquer lugar.
- Rememorarmos os conceitos de etiqueta da tosse: uma atitude de colaboração com a saúde pública é a permanência no isolamento domiciliar (e sim, merecemos deixar a nossa saúde em primeiro lugar e nos cuidar!).
- Adquirirmos novas práticas de higiene pessoal e limpeza de materiais e dos ambientes que frequentamos.
- Percebermos que há muitas questões que precisamos urgentemente reorganizar enquanto sociedade: transporte público, relações de trabalho, novas formas de comunicação, a própria forma de aprender e ensinar.