A criança de 10 anos baleada na manhã desta quinta-feira (25/6) na Rua 28 Norte de Águas Claras passará por exame de corpo delito no Instituto de Medicina Legal (IML) na sexta (26/6). Em entrevista ao Correio, o pai da menina, Rogers Gonçalves Velloso, 46, se disse abalado e afirmou que lutará por Justiça.
O homem, que é analista judiciário, conta que reservou, entre 10h e 11h, a quadra poliesportiva para brincar com a filha. Enquanto o analista judiciário estava no espaço, a criança andava de patinete nas dependências do condomínio. "Estamos vivendo um momento de isolamento social. Mas o condomínio felxibilizou alguns serviços. Então, efetuamos a reserva na quadra", disse.
Poucos minutos depois, enquanto Rogers estava dentro da quadra, ele ouviu um estampido. "O barulho foi muito alto. Minha filha gritou: 'Papai, papai'. Quando olhei para ela, vi que estava com a mão no braço. Corri, e vi o ferimento", relatou.
No chão, havia um projétil. A criança foi levada para o apartamento, onde a mãe lavou o braço. Ela não precisou de atendimento médico, pois o disparo foi de raspão. "Não acreditei que se tratava de uma bala. Até porque jamais pensei que isso fosse acontecer. É inaceitável", destacou.
No momento em que a reportagem esteve no local, equipe da Polícia Civil da área criminalística saía do condomínio. Segundo o pai da vítima, policiais fizeram a perícia no local. A 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) investiga o caso.
O delegado-chefe da 21ª DP, Alexandre Gratão, informou que o caso está sob investigação. "Vamos trabalhar bastante com imagens das câmeras de segurança e colher alguns depoimentos. A apuração ainda está no começo", frisou.