O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 93,4 milhões em pesquisas até junho deste ano. A ação ocorreu por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. De 2018 para 2019, houve um aumento de 64,5% no total empenhado.
Segundo a FAPDF, a estratégia é ampliar a parceria com outros órgãos do governo e com setores acadêmicos e produtivos, a fim de encontrar soluções efetivas para as necessidades do DF como emprego, renda, inclusão social e digital não apenas para Brasília, mas para a Ride (a região integrada de desenvolvimento do DF).
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De acordo com a UnB, A pesquisa fornecerá diferentes testes e diagnósticos, como também o número de infectados. Os resultados auxiliarão o governo na compra de exames e insumos. Além disso, um convênio com a Fiocruz foi feito para fomentar projetos de saúde digital para diagnóstico e tratamento da covid-19..
No ano passado, a fundação investiu R$ 4,8 milhões na participação em eventos científicos, tecnológicos e de inovação – e ainda lançou três chamadas que contemplaram 83 pesquisadores. Para dar mais dinamicidade ao ecossistema de inovação do DF e para contribuir com o aprimoramento da educação local, a FAPDF lançou novos editais. A previsão de investimento é de R$ 39,8 milhões.
Com relação aos convênios, foi firmada parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério da Economia, para a implantação de um Centro de Segurança Cibernética com foco em empresas, instituições governamentais e operadoras de infraestruturas críticas.
Com o Senai, a parceria é para a execução do projeto DF Mais Produtivo, cujo objetivo é a expansão das ações de aumento da produtividade nas empresas da capital por meio da metodologia do programa “Brasil Mais Produtivo”.
A Secretaria de Ciência e Tecnologia e a FAPDF aderiram ao Programa InovaTech, também com o Senai. Ele terá duração de três anos e o valor global destinado de R$ 90 milhões. A ação visa qualificar profissionais em novas tecnologias, especialmente aquelas ligadas à indústria 4.0, e apoiar a inserção massiva dessas tecnologias nos processos produtivos das empresas.
Segundo Renato Borges, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, a FADF também possibilitou que ele apresentasse o projeto em encontros científicos fora do país. “Dessa forma, trocamos experiências. Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial, pelas características, pelos ambientes inteligentes, por ser o centro do poder”, afirma.
“O Estado é importante para que a universidade entregue um bom trabalho e que a sociedade colha melhores serviços, consequentemente melhorando a qualidade de vida”, aponta Borges, doutor em engenharia elétrica.
*Com informações da FAPDF