A extremista Sara Winter deve permanecer em Brasília após ser liberada da prisão com tornozeleira eletrônica, segundo informou a defesa da líder do grupo 300 do Brasil. Na tarde desta quarta-feira (24/6), Sara Fernanda Giromini saiu da Penitenciária Feminina do DF (PFDF), a Colmeia, onde ficou presa por 10 dias.
Após deixar a unidade prisional, ela foi encaminhada ao Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico (Cime) para colocar a tornozeleira. O procedimento durou cerca de quatro horas. "Há algumas questões burocráticas que devem ser feitas antes do procedimento. No caso, a atualização de endereço de onde ela ficará", detalhou a advogada de defesa, Renata Tavares, que levantou ainda a possibilidade de a bolsonarista pode conceder coletiva à imprensa, ainda sem data marcada.
Outros quatro extremistas que estavam presos também foram soltos. Alguns deles compõem o grupo que soltou fogos na direção do Supremo Tribunal Federal (STF), há duas semanas. Como determinado pela Justiça, eles não poderão manter contato entre si e precisarão ficar, ao menos, 48 horas no DF. Sara Winter saiu do Cime em um Sandero prata, dirigido por um dos integrantes do 300 do Brasil.