Mais de 170 mil pessoas do Distrito Federal ficaram desempregadas em maio, em tempos de pandemia causada pelo novo coronavírus. O número equivale em uma taxa de desocupação de 11,6% Os dados são da divulgação mensal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta quarta-feira (24/6). O levantamento, fruto da parceria com o Ministério da Saúde, avaliou os impactos da crise sanitária no mercado de trabalho.
A crise fez com que 383 mil pessoas aderissem ao trabalho informal. Dessa forma, a capital da República ocupa o 8ª lugar na quantidade de trabalhadores sem carteira assinada neste período em comparação aos outros estados e a segunda maior da Região Centro-Oeste, atrás de Goiás (12,6%).
A pesquisa observou que, em maio, mais de 330 mil pessoas não procuraram emprego, mas informaram que gostariam de trabalhar. Por outro lado, cerca de 229 mil brasilienses disseram que não foram atrás de trabalho devido à pandemia ou por falta de oportunidade na localidade onde residem.
O levantamento traz a proporção de domicílios que receberam algum auxílio do governo relacionado à crise econômica causada pela covid-19, como o Auxílio Emergencial e o Programa de Manutenção do Emprego e da Renda. Embora a média nacional seja de 38,7%, apenas 28% das famílias receberam benefícios. O valor médio foi de R$ 778, abaixo do quantitativo nacional (R$ 847).
Pessoas ocupadas
Dos 1,35 milhões de empregados no DF, 266 mil estavam afastados do trabalho em decorrência da covid-19. Após a regulamentação do GDF em relação ao trabalho remoto, 262 mil funcionários adotaram o teletrabalho, ou seja, cerca de 25% do total de pessoas com carteira assinada.