Cidades

Sara Winter deve ser liberada da Colmeia na tarde de quarta-feira

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária avaliará se será necessário realizar reforço na segurança do presídio

A líder do grupo extremista 300 do Brasil, Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter, deve ser liberada da Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia, ao fim da tarde de quarta-feira (24/6). A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária avaliará se será necessário realizar reforço na segurança do presídio. 

A bolsonaria está presa temporariamente desde 15 de junho, quando foi detida durante uma operação da Polícia Federal. Sara Winter é investigada por ataques, praticados de forma continuada, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Inicialmente, a suspeita ficaria detida por cinco dias e seria liberada na sexta passada (19). No entanto, a Justiça prorrogou o período de detenção por mais cinco dias.

De acordo com o secretário Adval Cardoso, da Administração Penitenciária, a interna está presa em uma cela isolada e não tem contato com a população carcerária da Colmeia — para preservar a integridade física da investigada. Como o período de prisão finaliza nesta quarta (24), ela será liberada ao fim da tarde, caso a Justiça não determine a continuidade da detenção. 

“Como a previsão é de que Sara Winter seja liberada, estamos nos preparando para uma eventual manifestação em frente ao presídio. Não há problema algum se apoiadores vierem recebê-la, no entanto, não vamos permitir nenhum ato que ultrapasse os limites, como queima de fogos de artifícios. Se ocorrerem ações que vão contra a lei, tomaremos as medidas cabíveis”, garante Adval Cardoso.

Além disso, o secretário afirma que será avaliada a necessidade de reforço da segurança do presídio. “Até a manhã (de quarta-feira), vou decidir se será preciso que a Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) dê apoio durante a soltura de Sara Winter. Se avaliarmos a necessidade, também vamos solicitar a unidade e a presença de mais policiais penais”, esclarece.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Sara Winter. No entanto, até a mais recente atualização desta matéria, não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestações.