Cidades

Comerciantes pressionam pela abertura do setor em frente ao Buriti

Ato estava marcado para ocorrer em frente a Praça dos Tribunais, no Setor de Autarquias Sul, mas devido à falta de autorização, teve que ser transferido para o Buriti

A concentração de lojistas e de profissionais dos setores afetados pela pandemia do novo coronavírus, marcada para esta terça-feira (23/6) na Praça dos Tribunais, no Setor de Autarquias Sul, teve que mudar de lugar após a Polícia Militar interditar o local. O ato foi transferido para frente do Buriti. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhobar), Jael Antônio da Silva, os militares alegaram que não havia autorização para que os manifestantes realizassem o ato no setor judiciário. O ponto de encontro foi escolhido para contestar a decisão da juíza federal Katia Balbino Ferreira, titular da 3ª Vara Cível, que proibiu o Executivo local de flexibilizar as medidas de distanciamento social por causa da covid-19.

"O objetivo é protestar contra a decisão da Justiça. Nós já estávamos negociados para abrir agora no dia 25, mais tarde 1° de julho. Nós queremos que a decisão de abrir ou fechar seja do governador", afirmou Jael.
 
Em frente ao Palácio reuniram-se cerca de 200 pessoas, além de 30 carros atrás de som automotivo. Participaram profissionais da área de academias, salão de beleza, restaurantes, bares e esportes.

Durante a ação dois tenistas jogaram tênis como forma de protesto ao fechamento das atidade. O vice-presidente da Associação Brasiliense de Tênis, Gilbert Soares explicou que ação é uma das formas de chamar atenção para a possibilidade de distanciamento e segurança do esporte. "A categoria de professores está passando muita difculdade, precisamos voltar as atividades. Estamos aqui para mostrar que o tênis não tem perigo para a saúde", disse. 

 
 
O proprietário de um estúdio de academia Lúcio Rogério Gomes também protestou para a reabertura do comércio. "As academias não vão abrir como eram antes, mas seguindo rigidamente esse protocolos", declarou. O profissional questiou a atitude da juíza e deseja que a magistrada deixe a decisão na mão do governador. "É um absurdo. O que a juíza está fazendo não é justo, porque ela não ouviu as categorias. Por isso a medida deve ser tomada pelo Executivo", concluiu.