Desde a última sexta-feira (19/6), os servidores do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) que estão com suspeita de infecção pelo novo coronavírus e com sintomas leves estão sendo atendidos em um ambulatório exclusivo. Assim, o pronto-socorro do hospital atenderá somente à população com suspeita da covid-19 e servidores com sintomas graves.
A iniciativa partiu da superintendência da Região de Saúde Oeste (Ceilândia e Brazlândia), que inclui a Diretoria Regional de Atenção Secundária (Dirase) e o Núcleo de Saúde Hospitalar e Medicina do Trabalho (NSHMT). O ambulatório oferece, em caso de sintomas respiratórios leves, exame RT-PCR mediante coleta swab nasal. A ação faz parte do plano de acompanhamento ao servidor e já atendeu, até o momento, dez servidores que foram afastados do trabalho. O local funciona das 13h às 17h.
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Testagem
No ambulatório provisório, os servidores são testados para a Covid-19.Grasiela de Jesus Mazurana, enfermeira do Trabalho e chefe do NSHM de Ceilândia, pontua a atuação dos profissionais como essencial aos cuidados dos servidores com sintomas leves. Ela explica que a estratégia completou o plano de combate à covid-19 que já previa o teste rápido em servidores assintomáticos.
“Achamos prudente inserir mais um tipo de processo de trabalho aos servidores com sintomas leves, que são os casos verdes, porque, nessa época, tem muita confusão com os sintomas semelhantes de outras doenças como sinusite e rinite. Essa ação terá ainda um grande ganho ao atendimento da Emergência e irá melhorar o fluxo. O ambulatório atua de maneira rápida para descartar casos, bem como afastar os pacientes com suspeita da covid-19”, afirmou Mazurana.
Ao chegar à unidade, segundo a profissional, o paciente passa por consulta e, caso necessário, já realiza o teste RT-PCR que segue para avaliação no Laboratório Central do Distrito Federal. Nesse momento, é aberto o processo sigiloso no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Isso facilitou a parte da documentação de afastamento, assim como a atenção ao servidor que era feita apenas por telefone com o médico do trabalho.
Mesmo sem a confirmação da doença, o profissional já é afastado por oito dias e tem o seu relatório anexado ao processo. Caso o exame dê positivo, o atestado é ampliado para cumprir o período de quarentena. Se for necessário, o teste rápido também poderá ser aplicado. Se os sintomas piorarem, o paciente é direcionado para a área de atendimento a pacientes graves.