Com o objetivo de ilustrar a biodiversidade e a beleza da flora nativa do cerrado, o Instituto Brasília Ambiental lançou quatro peças gráficas com fotos de 120 espécies do bioma, protegidas pelas Unidades de Conservação e pelos parques administrados pelo instituto. Para contemplar a série, que é parte da coleção Eu Amo o Cerrado, acesse: www.ibram.df.gov.br/.
O conjunto de peças gráficas intitulados Flores do Cerrado é de responsabilidade e criação da Diretoria de Implantação de Unidades de Conservação e Regularização Fundiária (Dipuc), com o apoio da Rede Ciência e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).
Na coleção, as espécies nativas são separadas pela coloração das flores. Os cartazes são: flores roxas e rosas, flores vermelhas e alaranjadas, flores amarelas e flores brancas. Essa divisão visa que a experiência fique mais didática e atraente. Os cartazes podem evoluir para Guia de Flora das Unidades de Conservação, devido ao cerrado possuir cerca de 12 mil plantas e 120 espécies, uma “pequena amostra” da riqueza da flora do Bioma.
As espécies presentes nas peças gráficas são endêmicas, ou seja, só encontradas no Cerrado, e outras ameaçadas de extinção como a Lobelia brasiliensis (lobelia) e Anemopaegma arvense (catuaba). Um dos cartazes traz também duas espécies de gramíneas, Paspalum lanciflorum e Arthropogon villosus, que revelam a beleza das flores das gramíneas.
Função ambiental
Segundo o órgão, as flores são a expressão reprodutiva de grande parte das plantas. Apesar do ser humano apreciar a beleza das cores das flores, não somos nós o alvo desse sinal, mas sim, os polinizadores.
A morfologia delas indica afinidade com determinados animais e sinaliza a coevolução de muitas espécies. São fontes de alimentos para eles, como, por exemplo, morcegos, borboletas, aves, abelhas etc. Existe uma rede de conexões expressas no encontro da flor com os animais”, explica.
Além disso o Instituto destaca o grande potencial ornamental das flores, ressaltando que as do cerrado têm esta característica mais forte, porém, ainda muito negligenciada. Atualmente, há apenas o início de um movimento de restauração ecológica com flores do cerrado no DF e cita como exemplo o Parque Ecológico da Asa Sul.
* Com informações do Instituto Brasília Ambiental