Três ministérios públicos divulgaram, nesta segunda-feira (22/6), uma nota em consideração à que proibiu o Governo do Distrito Federal (GDF) de dar continuidade à liberação de atividades não essenciais durante a pandemia de covid-19.
Os ministérios públicos Federal (MPF), do Trabalho (MPT) e do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) consideraram que o momento é de emergência em saúde pública e, por isso, direitos fundamentais à saúde, à vida e à segurança devem ser prioridade máxima.
Além disso, os MPs criticaram a maneira que a flexibilização tem ocorrido no DF: "Após mais de três meses da primeira Recomendação feita pelo Ministério Público, o Governo do Distrito Federal ainda não demonstrou pautar as liberações em critérios técnico-científicos".
Além disso, os MPs criticaram a maneira que a flexibilização tem ocorrido no DF: "Após mais de três meses da primeira Recomendação feita pelo Ministério Público, o Governo do Distrito Federal ainda não demonstrou pautar as liberações em critérios técnico-científicos".
No texto, os órgãos acrescentaram que "a manutenção de elevado índice de isolamento social ainda é o único método que se mostra eficiente" para evitar o aumento do número de mortes e o colapso do sistema hospitalar.
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Os MPs ressaltaram ainda que continuarão acompanhando as medidas adotadas no DF e que, se não houver "mais um período de sacrifício para todos", mais vidas serão perdidas, especialmente de pessoas em situação de vulnerabilidade. Leia a íntegra.
Cobranças
Na última segunda-feira (15/6), após reunião com presidentes de entidades que representam bares e restaurantes, o governador Ibaneis Rocha (MDB) havia definido uma possível reabertura desses estabelecimentos nesta semana.
Dois dias depois, o MPF, o MPT e o MPDFT entraram com uma ação civil pública na Justiça Federal para questionar a flexibilização de mais atividades e serviços no DF.
Dois dias depois, o MPF, o MPT e o MPDFT entraram com uma ação civil pública na Justiça Federal para questionar a flexibilização de mais atividades e serviços no DF.
Uma decisão judicial, publicada no sábado (20/6), atendeu em parte ao pedido dos MPs. Novamente, a juíza federal Kátia Balbino cobrou informações técnicas que justifiquem o movimento do Executivo local antes de os estabelecimentos serem reabertos. A União também foi requisitada a apresentar dados que possam orientar e coordenar as medidas de enfrentamento à pandemia no DF.
Na manhã desta segunda-feira (22/6), e afirmou que teve os poderes "tirados", em uma "intervenção indevida do Poder Judiciário".