Os deputados Arlete Sampaio (PT), Fábio Félix (Psol), Leandro Grass (Rede) e Reginaldo Veras (PDT) foram contrários à proposta. Durante as questões de ordem, os parlamentares questionaram que a medida poderia soar como um incentivo à formação de aglomerações, que as atividades religiosas não estão proibidas dentro das casas dos cidadãos brasilienses e que a determinação de atividade essencial não seria uma competência do legislativo
“Há uma confusão enorme acontecendo nessa discussão. Uma coisa é a liberdade religiosa e ela precisa ser garantida. Ela é princípio constitucional. Cada um pode fazer o exercício do seu credo religioso seja ele qual for, e não importa se tem pandemia, epidemia, ninguém pode entrar na casa de ninguém e derrubar um santo, e impedir um culto. A CLDF, inclusive, não legisla sobre isso. O que nós estamos fazendo com esse projeto é confundir a população do DF dando uma informação errada, dizendo que é a gente quem fala o que é atividade essencial e a gente sabe que não é nosso papel. Segundo, nós podemos induzir líderes religiosos e entidades divergem sobre essas orientações da pandemia, de que é normal, mesmo em uma pandemia, fazer grandes aglomerações, e não é normal”, ponderou Fábio Félix.
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O segundo turno está previsto para ser votado nesta quarta-feira (16/06).