Cidades

Comércio registra aumento de vendas no Dia dos Namorados

Segundo Sindivarejista o consumo foi maior nesta sexta-feira (12/6)

O Dia dos Namorados foi movimentado na capital nesta sexta-feira (12/6), mesmo durante a pandemia pelo novo coronavírus. Segundo dados do Sindicato do Comércio Varejista do Df (Sindivarejista), o número de vendas durante a data festiva foi maior comparado aos outros dias da semana. De acordo com o sindicato, os artigos mais vendidos foram roupas, perfumes e celulares e o gasto médio por consumidor foi em torno de R$ 130. 


Os vendedores também perceberam maior movimento e busca por presentes na data. O comerciante Higor Rocha foi surpreendido pelo fluxo no dia. "Não esperava tanta gente, visto que durante a semana o movimento foi menor", conta. No local onde trabalha, entre os artigos de vestuário masculino, as camisetas foram as mais procuradas. "Muitas pessoas vieram com objetivo de comprar um presente para o Dia dos Namorados e preferiam as peças", relata.  


Mesmo em cima da hora, a economista Nice Bitencourt, 40, resolveu presentar o marido. "Nos outros dias não foi possível vir, então deixei para hoje mesmo. Achei que o movimento seria menor", comenta. "Como meu marido está viajando vamos comemorar quando ele voltar, mas já estarei com o presente", acrescenta. 

 

Durante a volta para casa Danilo Tolentino, 27, decidiu parar em um shopping para procurar um presente para a esposa. "Não vim com algo específico em mente. Passei para dar uma olhada nas opções", conta. Durante o percurso ele percebeu um grande número de ofertas nas lojas. "Tem muita promoção bacana. Isso é legal porque estimula o consumidor a comprar", diz. A noite, além do presente, o plano é jantar juntos. "E agradecer pela nossa saúde, e muitos estão precisando disso atualmente", lamenta. 

Para que o consumo seja cada vez maior, o presidente da Federação Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Francisco Maia reforça a necessidade de que as medidas de segurança sejam respeitadas e intensificadas. “Alguns setores muito específicos têm dificuldade de vender durante esse período. Precisamos promover mais campanhas de conscientização para a sociedade sobre os cuidados durante a pandemia para que aos poucos as pessoas ganham confiança em voltar a comprar. Assim conseguiremos garantir um aumento gradual das atividades comerciais na capital”, aponta Francisco.