O Distrito Federal registrou 19 mortes pelo coronavírus nesta quarta-feira (10/6), o maior número desde o começo da pandemia. Ao todo, são 232 óbitos na capital. O levantamento da Secretaria de Saúde (SES-DF), divulgado às 18h06, também indica mais 1.342 diagnósticos positivos para a doença e ultrapassa 19 mil casos.
Dentre os óbitos registrados hoje, 15 foram detectados retrospectivamente por meio de busca no sistema de informação de vigilância epidemiológica de Influenza. Alguns deles ocorreram, por exemplo, na última semana de maio.
Na capital federal, 19.433 mil pessoas estão com covid-19, sendo que 10.403 se recuperaram da doença, o equivalente a 53,5% dos registros. Os casos ativos representam 45,2% dos casos (45,2%). Destes, 65 pacientes têm quadro de saúde considerado grave e 165 têm infecções moderadas.
Além disso, o boletim da secretaria indica que 54,3% dos leitos de tratamento para o coronavírus das unidades de terapia intensiva (UTI) da rede pública estão ocupados. Na rede privada, a ocupação é de 75,23%.
Ceilândia prossegue como a cidade com maior número de contaminados, com 2.363 casos. O Plano Piloto aparece em segundo (1.549) e, em terceiro, Taguatinga (1.336). Samambaia ocupa a quarta posição, com 1.135 infectados. Em quinto está o Gama, com 936 registros.
Se o sistema carcerário da capital federal fosse contado como uma região administrativa, ocuparia o sexto lugar. No total, são 875 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre os detentos.
Também pela primeira vez desde o início da pandemia, os dados apontam que a maior parte dos doentes são mulheres, com 9.739 casos, representando 50,1%. Homens equivalem a 49,9% dos infectados (9.694 mil). A faixa etária com mais testes positivos é de pessoas entre 30 e 39 anos, com 5,38 mil contaminados. Depois, está o grupo com idades entre 40 e 49 anos (4,38 mil) e, por fim, jovens entre 20 e 29 anos (3,49 mil).