Cidades

Caixas eletrônicos: fique atento para a higiene ao utilizar os terminais

Utilizados com toque, terminais exigem atenção de população para que não se transformem em transmissores do novo coronavírus

No cenário atual de pandemia, objetos que são constantemente tocados levantam alertas para que não se tornem pontos de transmissão do novo coronavírus. É o caso de caixas eletrônicos, que estão geralmente instalados em locais de grande circulação de pessoas e recebem clientes de diferentes bancos durante o dia. Por isso, a necessidade de limpeza dos estabelecimentos e a precaução da população devem ser reforçadas. 

Quem precisa sair de casa e acaba utilizando um terminal deve se lembrar dos cuidados repetidos à exaustão pelos órgãos de saúde. Silvia Gomes, 47 anos, já decorou e colocou como hábito as atitudes de prevenção. “Sempre coloco a máscara quando preciso ir para a rua e deixo na bolsa um potinho de álcool em gel. Antes de usar o caixa, pegar em dinheiro ou pagar uma conta, higienizo as mãos com ele”, diz a comerciante. Para ela, realizar os cuidados básicos como rotina ameniza o pânico. “Me sinto mais tranquila assim”, define.

A corretora de imóveis Helena Carvalho, 56, também tem cautela quando precisa tocar em locais por onde passam várias pessoas. “Fico preocupada, mas sempre estou limpando as mãos com álcool, tento evitar o uso de dinheiro e uso mais o cartão”, conta. Nos estabelecimentos que contam com caixas eletrônicos, a higiene é reforçada a partir da obrigatoriedade de decretos e leis. Grande parte desses locais são supermercados atacadistas e varejistas, que entram na Lei Nº 6.568, de maio. 

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O texto determina que esses comércios adotem medidas de proteção à saúde de seus funcionários e dos clientes. Para colocar a medida em prártica, os estabelecimentos diponibilizam sabão e álcool em gel em pontos estratégicos, além de sinalização, adesivos e comunicação interna nas lojas orientando sobre a distância de dois metros entre as pessoas. O Correio percorreu os principais supermercados do DF e verificou que há uma limpeza reforçada pela equipe de funcionários e muitos pontos disponíveis de álcool na entrada, mas poucos colaboradores reforçam essa necessidade com o cliente, ficando a cargo dele o uso ou não da forma de higienização.


Alternativa segura


Uma opção recomendada por especialistas para evitar sair de casa e se expor é a utilização de ferramentas virtuais. Dário Garcia, diretor de redes e canais do Banco de Brasília (BRB), acredita que esse caminho que já vinha sendo bem utilizado e agora vai se intensificar e atingir vários públicos. “A pandemia acabou agilizando algumas demandas da sociedade, então os aplicativos e meios digitais vieram para ficar. Com o celular ou o computador, a pessoa consegue fazer quase tudo que faria no terminal, só não dá para pegar dinheiro”, brinca Dário. 

O diretor afirma ainda que a opção por transações on-line é segura em diversos aspectos. “Além de evitar que o cliente saia de casa, os aplicativos são confiáveis porque estabelecem uma série de critérios de segurança, como reconhecimento de biometria digital, por exemplo. E quem tem dúvidas pode ligar para o suporte e falar com um atendente que vai dar todas as orientações possíveis”, pontua. Transferências, pagamentos de boletos e até abertura de conta de pessoa jurídica são algumas das possibilidades de ações pela internet. “Mas, se a pessoa precisar ir a uma agência, verá que o BRB está atendendo todos os critérios de higiene dos decretos, com todas as salas de autoatendimento dispondo de álcool em gel para o cliente passar antes e depois do uso do terminal, entre outras iniciativas de informação e conscientização”, ressalta Dário.