Segundo a presidente da Cooperativa de Transporte Escolar e Turismo do DF (Cotetur), Eudenice Nascimento, os trabalhadores buscam avanços nas negociações com o governo. De acordo com Eudenice, cerca de 2 mil permissionários estão sem condições de cumprir com os pagamentos dos veículos, em virtude da paralisação das atividades.
“Estamos reivindicando o auxílio emergencial do governo. Nossa categoria foi a primeira a parar e seremos os últimos a voltar. Cada um destes permissionários tem dois ou três carros. Está difícil arcar com as prestações, que são altíssimas, e giram entre R$ 3 mil e R$ 4 mil”, disse. Ainda segundo Eudenice, as dificuldades vão além. “Estamos passando fome e sem condições de sustentar nossas famílias. Não conseguimos pagar o básico como água e luz”, afirmou.
Outra alternativa proposta pelos manifestantes é a utilização dos veículos, no transporte coletivo público do Distrito Federal. “A gente deu outra opção, como contratar nossos carros para trabalhar para o governo ou trabalhar no transporte alternativo”, afirmou a presidente da Cotetur.