O médico do DF Pedro Leão, afastado das atividades após anunciar kit que protege contra coronavírus, poderá voltar a exercer a profissão. A decisão que o impediu de praticar a medicina, tomada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-DF) em 26 de março, foi revogada pelo Tribunal Superior de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina (CFM). A notícia da revogação foi publicada nesta segunda-feira (8/6), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
O processo contra ele, porém, continua em andamento. De acordo com o CRM-DF, o mérito do processo ético profissional ao qual o médico responde ainda será julgado pelo conselho. “Ele pode ser absolvido ou receber punição, que varia de advertência até a cassação do exercício da medicina. O CRM-DF tem um prazo de cinco anos para julgar processos administrativos”, explica a entidade, em nota.
O caso
Após denúncias referentes a um kit anunciado por Pedro Leão, que seria capaz de fortalecer a imunidade e, assim, proteger dos sintomas mais graves da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o CRM-DF decidiu interditar o direito ao exercício profissional do médico.
Em sua defesa, o profissionol argumentou que nunca prometeu a cura da doença e apenas divulgou um produto que pode fortalecer o sistema imunológico.